Desvendados mitos sobre cancro da mama e fertilidade in Portal Oncologia
“Não tem existido um aumento significativo do cancro da mama em mulheres até aos 35 anos”. Esta é a conclusão de Carlos Oliveira, presidente de honra do VII Congresso Nacional de Senologia, que termina esta terça-feira, no Algarve, noticia o site Ciência Hoje.
Segundo Carlos Oliveira, “o cancro da mama não está a aparecer em maior número em mulheres mais jovens. Existe, sim, um aumento global do número de casos.” A conferência “Cancro da mama e fertilidade”, no âmbito deste encontro, analisa em diversos ângulos estas questões e esclarece alguns mitos. É abordada a relação entre a idade da primeira gravidez e o risco de desenvolvimento da doença (e desvendado que engravidar até aos 20 anos reduz em 50% este risco de desenvolver cancro da mama).
No que respeita à lactação, o presidente do congresso afirma que amamentar reduz o risco de cancro da mama “independentemente da duração da amamentação e especialmente nas mulheres que têm antecedentes familiares”.
Quanto à contracepção oral, estudos efectuados concluem que a toma da pílula não aumenta a possibilidade de se contrair a doença, independentemente da idade. A relação entre a interrupção voluntária da gravidez (IVG) e o cancro da mama também foi abordada.
Apesar de, em 1996, uma meta-análise (uma observação de estudos efectuados entre 1957 e 1996) ter referido que haveria aparentemente uma relação entre o aborto provocado e o aumento do risco de cancro da mama, hoje estudos prospectivos demonstram que este risco é inexistente.
Esterilidade e toxicidade
A problemática da esterilidade também foi tratada por Carlos Oliveira através da apresentação de vários estudos feitos entre 1987 e 2004. Destes, realça que a maior parte (16) não revela a existência de um aumento do risco e que apenas em quatro é feito o alerta para os casos de mulheres que efectuaram estimulação dos ovários. Contudo, diz serem necessários mais estudos para chegar a conclusões concretas.
Estudos recentes demonstram que o tratamento contra o cancro pode afectar a fertilidade em 40 a 80% das mulheres que efectuam radioterapia, quimioterapia ou mesmo cirurgia, dado que podem ser a causa de falência ovárica ou de conduzirem a alterações no útero. E se nalguns casos a influência do tratamento na reprodução pode ser transitório, noutros é permanente.
Carlos Oliveira falou sobre a questão da toxicidade dos medicamentos e das estratégias para preservação da fertilidade (congelação de embriões, de folículos, na transposição de ovários, na protecção dos ovários com medicamentos). Neste âmbito, defende a criopreservação do tecido ovárico, prática já efectuada em Portugal e que já foi responsável pela geração de seis crianças em todo o mundo.
“Considera-se a relação [cancro da mama e fertilidade] quando existe doença instalada e a mulher está grávida ou até 12 meses após o parto”, refere Carlos Oliveira. Apesar de serem, regra geral, “tumores mais agressivos”, afirma, a maior parte dos estudos conclui que não interfere na sobrevivência das mulheres nem aumenta o risco.
Pesquisa da Isalenca.
Desta vez sim, estou livre do IPO
Há 5 meses
4 comentários:
Hum...e as que sempre amamentaram e tiveram ou têm cancro?
E as que tiveram filhos e que dizem que não ter pode ter cancro?
Quando não é genético é por outros motivos. Stress, comida toda contaminada de quimícos, aguas poluídas, o buraco do ozono, etc...tem tantos motivos!
Beijinhos Aldinha e Zé Manel
É verdade Lina, à sempre uma desculpa para tudo até para a doênça... Mas, quem tem que ter... Tem!!!
Beijinhos para ti, e para o Kim.
Olá.
Outro fim de semana e outro súper desejo para que corra bem.
Beijinhos, Alda.
Olá Alda
Visite a minha tasca p.f.
tenho surpresa para si...
JP
Enviar um comentário