Mulheres... com ataque de nervos...

Fotos: Paulo Azevedo

Blog: E quem não tem cão

No Domingo pelas 10.30h lá nos encontrámos no Cine Teatro Casa da
Cultura de Rio Maior, para o 16º encontro do projecto “Mulheres e o Cancro da Mama”.
Acusávamos todos algum cansaço. O sábado tinha sido muito intenso e estávamos todos de ressaca. A foto que vamos utilizar na nossa próxima campanha de promoção da peça “Rosa Esperança” levou-nos às instalações do Jornal “Expresso”, para as nossas meninas - numa produção surpreendente - serem fotografadas pelo premiado fotografo António Pedro Ferreira.
Foi muito divertido ver todas aquelas mulheres, carregadas de sacos, roupas, pinturas e até uma caixa da fruta… entrar excitadíssimas no imponente hall envidraçado do Expresso.
Depois foi a confusão normal dentro dos camarins. Isto muita mulher junta já se sabe… e mais não digo porque fui posto fora daquele santuário feminino. Xô Xô! Daqui para fora! Menino aqui não entra!



Passamos ao estúdio de fotografia, o António Pedro Ferreira já nos aguardava, assim como a Manuela Goucha Soares – a quem temos de agradecer por estarmos ali.
A sessão fotográfica correu bem. Foram muitas as fotos que tiramos em várias poses. Todas muito divertidas e coloridas. Este foi, sem dúvida, um dia que jamais esquecerei. Se não fosse por outra coisa, só pelo que fizemos no sábado, este projecto – acho – que já teria valido a pena. Eu estava feliz por ver as meninas entusiasmadas e orgulhosas com a sua prestação. Foram todas umas verdadeiras modelos. Impagaveis modelos! É que não ha dinheiro que pague o que eu me ri, ao ver aparecer cada uma daquelas exuberantes personagens!





Resultado da excitação de sábado ou de outras coisas, no Domingo estávamos todos com os nervos à flor da pele. A pressão começa a fazer-se sentir nos ensaios. Nos silêncios, no encolher de ombros, no franzir da testa, numa palavra mal escolhida e ou na falta de tolerância de quem a ouve.
Neste “Rosa Esperança” há muita coisa a fazer e a melhorar ainda. Mas temos – todos - de continuar a acreditar neste projecto. Dias, como o ultimo Domingo não são bons de recordar, mas fazem parte deste processo e tem de ser encarados como formas de aprendizagem e superação de dificuldades. Dias como o Domingo passado são o reflexo de quem quer fazer bem e está empenhado. Dias como o Domingo passado, são a minha certeza e confiaça de que o melhor… o melhor ainda está para vir.


PS.- Este Post era para se chamar: "Mulheres à beira de um ataque de nervos. Mas como já alguem teve essa ideia para um filme... :o)

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