Linha Cancro

Linha Cancro: 500 chamadas em duas horas


No Dia Mundial Contra o Cancro foi anunciada a decisão de alargar o horário do serviço

Cancro: nova linha telefónica de apoio
Maçãs das Beiras previnem melhor o cancro
A nova linha telefónica de apoio a doentes oncológicos recebeu 500 chamadas nas primeiras duas horas de funcionamento, informou esta segunda-feira o presidente da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), Vítor Veloso, noticia a agência Lusa.
No Dia Mundial Contra o Cancro, o responsável referiu ainda a decisão de alargar o horário de atendimento da «Linha Cancro», ao incluir o período da manhã.
O número 808 255 255 funcionará todos os dias úteis entre as 9h e as 22h, quando anteriormente estava previsto entre as 17h e as 22h.
Questões colocadas
As principais questões colocadas relacionaram-se com aspectos da doença como diagnóstico, terapêuticas e apoio psicológico e com direitos e subsídios da Segurança Social, avançou à Lusa.
Questionado pela Lusa, o presidente da LPCC recordou que «está para breve a assinatura de um protocolo com o Ministério da Saúde» que irá estender os rastreios do cancro da mama da região Centro a todo o norte e sul do país.
Quanto ao cancro do colo do útero, Vítor Veloso lembrou as experiências-piloto que estão a desenvolver-se para se iniciar um verdadeiro processo de rastreio de «qualidade» e saudou a decisão do início do processo ao nível do cancro do colo-rectal na região do Centro.
«A sensibilização sobre estilos de vida, comportamentos de risco e o lançamento de programas de rastreio adequados, de qualidade e credíveis terão repercussões financeiras dentro de cinco a 10 anos» quanto a poupanças nos cofres do Estado, referiu.
As prevenções primárias e secundárias permitirão a detecção de cancros em fases mais precoces, o que permitirá tratamentos mais «simples, eficazes e com maior possibilidade de êxito», afirmou.
O cancro mata mais de 20 mil pessoas por ano em Portugal. De acordo com os dados da Direcção-Geral de Saúde (DGS), em 2005 o total de óbitos por tumores malignos foi de 23.232, mais 395 casos do que no ano anterior.