domingo, 30 de novembro de 2008

Nossa Senhora

Desafio

Este desafio foi a Aida que me fez, da minha parte vou fazer a mesma coisa. Agora temos que nomear mais oito Amigas.
Aqui vai;

O desafio consiste no seguinte:


1º Temos que mencionar as regras


2º Escrever uma lista de 8 coisas que sonhamos fazer


3º Desafiar 8 cobaias para responder ao desafio


4º Fazer um comentário no Blog que nos desafiou


5º Avisar os desafiados para que saibam que foram desafiados





Ponto nº 2 do desafio:

1-Desejo muito ficar curada, e viver muitos anos!!!

2-Ser avó, e ver os meus filhos felizes e com saúde.

3-Poder ir sempre aos nossos encontros das amigas do peito, que todas fiquem curadas e vivam muitos anos, para cimentar-mos esta linda amizade!

4-Ter junto de mim durante muitos anos, todas as pessoas que eu amo!

5-Sonho que descubram a cura para o cancro, e outras doenças incuráveis.

6-Aprender a pintar.

7-Poder fazer tudo o que gosto.

8-Voltar aos Açores! E ser feliz!!!


Ponto nº 3 do desafio:

E as desafiadas são:

Isabel Alegria - Blog Casa dos Avós
Isabel Guerreiro - Blog Vida
Liliana- Blog - Como uma Fénix
Carla Grileiro-Blog - Uma nova vida
Carla- Blog - Bichinho faz de conta
Marina- Blog - Careca Loira
Marilou- Blog- Ma-ri-lou
O Club das Mongas-Blog

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Meu querido... Parabéns!




O Filipe faz hoje 32 anos! Como o tempo passa...
Muitos parabéns meu filho, que a vida te sorria sempre, e que concretizes todos os teus sonhos.
Que tenhas sempre saúde, muitos amigos, e sejas feliz.
Um beijinho e xi-coração muito apertado da tua mami.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Duas histórias de vida!


Artigo retirado do Jornal do Centro de Saúde. Tiragem: 46000

O que têm em comum as histórias de Teresa Nunes e Amélia Aldeia?
Estas duas mulheres travaram uma luta contra o cancro da mama durante meses a fio. Hoje, volvidos quase sete anos desde a confirmação do diagnóstico, ambas sentem-se vitoriosas por terem ganho esta batalha.
Os testemunhos de coragem de quem nunca deixou de acreditar na vida depois do cancro da mama.

Batalha contra o cancro da mama
Aos 39 anos, Amélia Aldeia foi surpreendida por um nódulo na mama direita. "De um momento para o outro, detectei algo de anormal, quando estava a tomar banho", diz. Como tinha uma consulta de rotina marcada, aproveitou a altura para expor as dúvidas à médica. Ao realizar a mamografia - uma das técnicas de detecção de anomalias no tecido mamário - foi-lhe dito que deveria "ser controlada anualmente".
Mas, por descargo de consciência, decidiu levar os exames ao centro de saúde.
A médica de família, depois de ver os resultados da mamografia, aconselhou-a a dirigir- se a uma consulta da mama, já que o nódulo apresentava uma dimensão de
3,5 cm. No hospital de Santa Maria realizou uma nova mamografia e a suspeita de cancro começava a desenhar-se.
Dias mais tarde, a biopsia confirma o diagnóstico: cancro da mama. Esta notícia, recebida no dia 6 de Dezembro de 2002, é acompanhada por uma outra informação
por parte da médica: "Vai ter de fazer uma mastectomia, pois já tem nódulos na axila". Perante o choque do momento, Amélia Aldeia ficou "anestesiada".
Mas, sem baixar as armas, decidiu seguir em frente e não esmoreceu.
"Eu aceitei a cirurgia, porque a única coisa que queria naquele momento era tirar o
cancro dentro de mim, mesmo que, para isso, tivesse de extrair a mama."
Amélia Aldeia sente que, apesar de tudo, teve "sorte", porque o cancrofoi detectado a tempo. "Clinicamente", assegura a Dr.ª Ondina Campos, chefe de serviço de Ginecologia aposentada do Centro Hospitalar de Coimbra, "podem-se encontrar nódulos através da palpação, embora a mamografia, o exame de rastreio por excelência, seja aquele que nos permite detectar precocemente qualquer alteração".
"Está preconizado que as mulheres devem realizar mamografias periódicas a partir
dos 40 anos de idade", acrescenta.
Mas, caso haja factores de risco familiares, devese iniciar mais cedo, por volta
dos 35 anos, com exames regulares de dois em dois anos." Para a especialista, a
mamografia "é o método que garante um maior sucesso terapêutico", já que "a detecção
precoce" é a palavra de ordem na luta contra o cancro.
A Prof.ª Maria João Cardoso, coordenadora do Grupo de Patologia Mamária do Hospital de S. João, no Porto, explica, ainda, que "a maior parte dos nódulos na mama não são malignos: mais de 80% têm uma origem benigna".
Um nódulo "que não dói, duro e irregular é, mais provavelmente, maligno", refere.
Embora a dor seja um sintoma em meio por cento dos tumores, Ondina Campos diz que, raramente, surge como primeiro sinal. "O mais frequente é o aparecimento de uma massa palpável (caroço) no peito". No entanto, ambas as especialistas são peremptórias em afirmar que, após suspeita ou alteração do tecido mamário, as mulheres não devem hesitar em procurar o médico assistente e, em caso de dúvida, um profissional com experiência nesta patologia.
Amélia Aldeia, hoje com 46 anos, diz que o diagnóstico precoce lhe salvou a vida.
Depois da luta contra o cancro, integrou o movimento Vencer e Viver, ajudando outras
mulheres que, como ela, se virão a braços com um carcinoma da mama. Fala com conhecimento de causa, o que legitima os seus conselhos:
"Façam a palpação antes e depois da menstruação, vão a consultas regulares e não guardem as mamografias dentro da gaveta."
A vida continua


Teresa Nunes, 45 anos, sentia-se uma mulher perfeitamente saudável.
"Não havia desconfiança de nada", recorda. Mas uma mamografia de rotina, que fez em Outubro de 2001, veio acusar o contrário. "O exame mostrou uma massa estranha, com contornos irregulares.
Os médicos pediram novos exames, por haver uma desconfiança."
No dia 15 de Novembro, foi-lhe comunicado o diagnóstico: cancro da mama.
"Passei de uma pessoa saudável a muito doente. Tive uma sensação de estranheza, porque me sentia fisicamente bem, mas os exames diziam que eu tinha cancro", lembra.
Não tinha gânglios da axila afectados, mas, por uma questão de localização do carcinoma, aconselharam-na a submeter-se a uma mastectomia: a extracção completa
do seio. "Não questionei o cancro ou a decisão dos médicos, porque a minha maior
vontade era vencer e continuar viva", realça.
Depois da cirurgia, seguiram- se os tratamentos de quimioterapia e radioterapia.
Apesar da agressividade destas terapêuticas, Teresa Nunes, consultora se seguros, diz
que teve "sorte" com os efeitos secundários. "Sofri apenas a queda de cabelo". Ironiza, no entanto, com esta situação, dizendo que esta foi a fase em que mais investiu em roupa, lenços e chapéus.
No pós-operatório, a reconstrução da mama, hoje em dia, pode ser quase imediata.
No caso de Amélia Aldeia, no dia da cirurgia foi-lhe colocado "o expansor: um
aparelho que, ao encher-se de soro, vai criando a caixa da mama".
Teresa Nunes aguardou um ano, após as 25 sessões de radioterapia, para que a cirurgia de reconstrução lhe devolvesse de novo o seio.
A consultora de seguros, tal como Amélia Aldeia, nunca parou de trabalhar, mesmo
na fase dos tratamentos.
Ambas são unânimes em afirmar que o facto de estarem ocupadas favoreceu a recuperação.
"Nunca quis meter a cabeça na areia e esconder-me deste problema", sublinha
Amélia Aldeia, reiterando: "A partir do momento em que passei por esta experiência de
cancro, comecei a dar mais valor à vida."
Já Teresa Nunes diz que deste duelo contra o cancro reteve uma lição: "Não há como
prevenir a morte, mas há forma de prevenir a morte antecipada".
A consultora de seguros reforça a ideia de que não vale a pena encobrir a doença, nem ter medo. "Este sentimento afunda-nos." Por isso, sugere que todas as mulheres olhem por si e pelo seu corpo, fazendo o rastreio regularmente.
Embora o cancro da mama seja o tumor mais frequente no sexo feminino, é, porém, o carcinoma com maior taxa de sobrevivência, se for detectado em estádios prematuros. "Quando descobrimos uma lesão prémaligna no rastreio (carcinoma in situ), a cura é de 100%", explica Maria João Cardoso.
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segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Encontro de Beja à noite...









O nosso jantar foi no Restaurante A Muralha, que fica na Rua de Lisboa nº12 Beja.
Telefone 284 389 236

A melhor comida alentejana, pinga da melhor, e servida com simpatia aos molhos...
O Zé não parava de trazer comida, e estava tudo tão bom! Os Nortenhos até estavam com olhos em bico! O Zé Manel alentejano vaidoso apreciador da sua boa comidinha alentejana estava nas suas sete quintas...

Estivemos com a Isa, jorge, Carmo, Zé e os filhotes! Saimos de lá à 1 da manhã, muitas anedotas cantigas alentejanas, enfim estávamos todos muito alegres...



Beja 8ºencontro das amigas do peito!

As meninas do Alentejo receberam-nos muito bem! O tempo estava do melhor, calor até demais, fotos e mais fotos...Pior que nos casamentos! Com beijos e tudo, era ver quem beijava melhor!
Safa que até já me doía o dedo de tanta foto tirar, mas é sempre uma alegria muito grande rever toda a gente, e depois queremos sempre guardar os melhores momentos...

Recordamos sempre os nossos anjos que já partiram, e que ficaram para sempre nos nossos corações!
Recebemos um bolhetim muito bonito! Obrigado Isa por esta ideía tão bela e original. Havia também mais presentes... obrigado minhas amigas por estes momentos tão especiais!
E para terminar o almoço cantámos o hino pela vida "Eu tenho um sonho"!, com as lágrimitas nos olhos...
Despedidas e mais despedidas, lá se foram embora quase todos, mas desta vez eu vinguei-me fiquei por lá, porque desde o 25 de Abril que não ia a Beja ...
Na noite de 24 para 25 de Abril dormi lá em frente ao Quartel e nessa noite deu-se a Revolução! Nunca mais lá tinha voltado.

À noite eu, o Zé Manel, a Isabel, o Quim, a Cinda, e a Margarida, fomos jantar ao restaurante do Zé e da Carmo "a Muralha"e então aí é que foi...Prá desbunda!!! Engordámos todos uns 5 kg cada um...
A sobremesa foi batata doce assada, e a deliciosa Siricaia, tudo feito pelo nosso amigo Zé e que nos soube a Pato...
Que comidinha tão boa!... e não trabalhou no estômago!!!
É alentejana....................................................................

Cancro da mama reportagem na RTP!

Quero agradecer à jornalista da RTP Isabel Costa, a sua simpatia e sensibilidade, assim como ao seu colega do qual não me recordo do nome, mas que a Nela chama de Spielberg! Foi um prazer conhecer-vos, e partilhar a minha experiência de vida!
Desejo-vos muitas felicidades na vossa vida!
Um grande beijinho para os dois!




Adorei ver a Nela e Tila, (colegas de reportagem). Estavam lindonas... Um Must!!!
Blá, Blá, já muito foi dito a esse respeito...
Agradeço a todas/os o vosso apoio!

As amigas Aida, Gigi, Liliana, e Maisa que estão a passar por momentos difíceis eu vos desejo o melhor do Mundo.
Força amigas, daqui a pouco são os vossos testemunhos que vamos ouvir!
A vossa luta é a de todas nós.

Foi fantástico receber tantas SMS, telefonemas, e mensagens no meu blog! Fiquei muito emocionada! Obrigado!


Agradeço também ao nosso Encenador Rui Germano, porque sem ele nada teria acontecido! Beijinho ao nosso Comandante!



Este fim de semana foi preenchido e cheio de emoções!
Almoço das amigas do Peito e do Coração em Beja, do qual falarei no próximo poste, porque foi um fim de semana em cheio, só cheguei a casa no Domingo à noite, e ainda não tive tempo de fazer nada...

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Entrevista para a RTP 1

Projecto Mulheres e o Cancro da Mama
No Telejornal de Domingo 23 Novembro 20h na RTP 1


Hoje recebi uma equipa da RTP para dar uma entrevista e que passará neste fim de semana sábado ou Domingo, no Canal 1 no decurso do Telejornal das 20 horas.
A RTP mostrou interesse desde o início pelo nosso projecto (Mulheres e o Cancro da Mama)uma peça de Teatro que ensaiamos todos os Domingos em Rio Maior.

Somos um grupo de Mulheres que vivemos o cancro da mama, e queremos passar o testemunho de Força e Esperança no futuro, e sensibilizar todas as Mulheres a fazerem o rastreio. É muito importante um diagnóstico na fase inicial da doença, e assim maior é a hipótese de cura.

O nosso Encenador é o grande mentor deste Projecto!
Mais informações no blog: http://equemnaotemcao.blogspot.com

A estreia da peça deverá ser no início de Abril em Rio Maior.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Eu tenho um sonho...













Hino Pela Vida




Eu tenho um sonho...


Alegre e risonho
Bem dentro de mim
Vou querer viver
Lutar e vencer
Vitórias sem fim

Vou dar a minha mão
Pôr o coração
Derramar amor
Vou acreditar
Viver e ganhar
Plantar uma flor

Pela vida vamos cantar
Pela vida vamos viver
Pela vida vamos partilhar
A vida que vamos vencer

E na alegria
Há um novo dia
Que teima em nascer
Eu vou festejar
Rir e partilhar
O dom de viver

Todos vou lembrar
E um hino cantar
Pela força tida
Vou acreditar
Viver e louvar
A vida vivida

Pela vida vamos cantar
Pela vida vamos viver
Pela vida vamos partilhar
A vida que vamos vencer


O Hino de um dia pela vida, da Liga Portuguesa Contra o Cancro.

Cantámos este hino no nosso 8ºencontro das amigas do peito e do coração.

Dedico a todas as minhas amigas do peito, e em especial à Maisa do Brasil, Aida, Gigi, e Liliana!

Força guerreiras! Força! Pela vida que vamos vencer!!!

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Força Gigi! Acredita sempre!



AS noticias não são as melhores, mas a nossa Gigi não vai deixar de lutar...
Gigi, admiro muito a tua coragem, e tenho orgulho de ser tua amiga!
És uma verdadeira guerreira, não baixas os braços, e sairás vencedora! É essa a nossa fé e esperança, conseguires derrotar esse invasor duma figa.

Que um raio de Sol seja suficiente para afastar os teus receios, e as tuas dúvidas...

Acredita sempre!... Porque vai ser essa a tua arma para lutares, e venceres!!!

Força! Força! Força!!!

domingo, 16 de novembro de 2008

A nossa amiga Gigi hoje faz anos!


Gigi muitos parabéns!!! Que passes um dia muito feliz junto dos que mais amas!
Que a vida te sorria de novo, tenhas muita saúde, e que sejas muito feliz!
E que sejas contemplada com tudo o que a vida tem de bom.
Um abraço do tamanho da Galáxia!

sábado, 15 de novembro de 2008

Ajudar - Doar Medula...


A pedido da minha amiga Gigi


Vamos lá doar medula....



Num país onde existem milhares de dadores de sangue e só há 1o mil dadores de medula, é urgente que todos os que tenham mais de 18 anos e menos de 45, se vão registar como eventuais dadores.

Tomei a liberdade de colocar aqui, o link para que possam aceder ao Centro de Histocompatibilidade do Sul http://www.chsul.pt/ , existe também um no Norte http://www.chnorte.min-saude.pt/ e no Centro http://www.histocentro.min-saude.pt/.

Tanto no do Norte como no do Sul, têm os interessados a possibilidade de descarregarem um formulário clínico, para posterior envio pelo correio e mais tarde receberem uma carta para poderem então ser dadores.

Numa primeira fase, trata-se apenas de uma recolha de sangue perfeitamente normal, como se fossem umas análises, e se mais tarde tiverem o privilégio de serem compativeís com alguém, terão então de vos ser retiradas as células compatíveis, mas será também através do sangue; nada que custe, posso garantir-vos, eu já fiz isso, é um bocado seca, mas é indolor.

Julgo que se trata de uma oportunidade única, talvez a melhor depois de se ser pai/mãe, a possibilidade de se dar uma nova vida, uma segunda vida a quem padece de uma doença que pode ser mortal se outros tratamentos não resultarem.

Está portanto nas vossas mãos/sangue ajudar, mas peço-vos que reflitam bem antes de tomarem esta decisão, pois não há nada pior do que ser chamado, pois encontraram um doente compatível, e depois o dador, com receio, não comparece.

Quero só acrescentar que ao ser dador, entra-se numa base de dados internacional, o que significa que poderão salvar uma vida em qualquer ponto do globo.

Se decidirem ser dadores, e a malta de Lisboa e arredores deve clicar no Centro de Histocompatibilidade do Sul, deve saber que não vai só ter a possibilidade de me ajudar a mim, na verdade e como todo o processo é confidencial, nunca saberemos quem é o dador e quem é o doente.

Mas o que vos queria explicar é o seguinte:

Eu vou fazer um auto-transplante, ou seja vão utilisar a minha própria medula para me salvar e só se algo correr menos bem (que não vai acontecer, porque já estou farta disto e tenho mais que fazer) é que seria preciso um dador compatível.

No entanto apelo a todos os que possam para se inscreverem, até porquer entre o momento em que se entrega o formulário e o momento em que vos chamam para as análises, demora aí uns 6 meses ( não me perguntem porquê) e se for preciso mais tarde, pelo menos já lá constam.

Obrigada a todos
Gigi

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Duas histórias de vida

Jornal do Centro de Saúde Tiragem: 46000

O que têm em comum as histórias de Teresa Nunes e Amélia Aldeia? Estas duas
mulheres travaram uma luta contra o cancro da mama durante meses a fio. Hoje,
volvidos quase sete anos desde a confirmação do diagnóstico, ambas sentem-se vitoriosas
por terem ganho esta batalha. Os testemunhos de coragem de quem nunca
deixou de acreditar na vida depois do cancro da mama.
Batalha contra
o cancro da mama
Aos 39 anos, Amélia Aldeia
foi surpreendida
por um nódulo na mama
direita. "De um momento
para o outro, detectei algo de
anormal, quando estava a tomar
banho", diz. Como tinha
uma consulta de rotina marcada,
aproveitou a altura para
expor as dúvidas à médica.
Ao realizar a mamografia -
uma das técnicas de detecção
de anomalias no tecido
mamário - foi-lhe dito que deveria
"ser controlada anualmente".
Mas, por descargo de
consciência, decidiu levar os
exames ao centro de saúde.
A médica de família, depois
de ver os resultados da mamografia,
aconselhou-a a dirigir-
se a uma consulta da
mama, já que o nódulo apresentava
uma dimensão de
3,5 cm.
No hospital de Santa Maria
realizou uma nova mamografia
e a suspeita de cancro
começava a desenhar-se.
Dias mais tarde, a biopsia
confirma o diagnóstico: cancro
da mama. Esta notícia, recebida
no dia 6 de Dezembro
de 2002, é acompanhada
por uma outra informação
por parte da médica: "Vai ter
de fazer uma mastectomia,
pois já tem nódulos na axila".
Perante o choque do momento,
Amélia Aldeia ficou "anestesiada".
Mas, sem baixar as
armas, decidiu seguir em
frente e não esmoreceu.
"Eu aceitei a cirurgia, porque
a única coisa que queria
naquele momento era tirar o
cancro dentro de mim, mesmo
que, para isso, tivesse de
extrair a mama." Amélia Aldeia
sente que, apesar de tudo,
teve "sorte", porque o cancro
foi detectado a tempo.
"Clinicamente", assegura a
Dr.ª Ondina Campos, chefe
de serviço de Ginecologia
aposentada do Centro Hospitalar
de Coimbra, "podem-se
encontrar nódulos através da
palpação, embora a mamografia,
o exame de rastreio
por excelência, seja aquele
que nos permite detectar precocemente
qualquer alteração".
"Está preconizado que as
mulheres devem realizar mamografias
periódicas a partir
dos 40 anos de idade", acrescenta.
Mas, caso haja factores
de risco familiares, devese
iniciar mais cedo, por volta
dos 35 anos, com exames regulares
de dois em dois
anos." Para a especialista, a
mamografia "é o método que
garante um maior sucesso terapêutico",
já que "a detecção
precoce" é a palavra de ordem
na luta contra o cancro.
A Prof.ª Maria João Cardoso,
coordenadora do Grupo
de Patologia Mamária do
Hospital de S. João, no Porto,
explica, ainda, que "a maior
parte dos nódulos na mama
não são malignos: mais de
80% têm uma origem benigna".
Um nódulo "que não dói,
duro e irregular é, mais provavelmente,
maligno", refere.
Embora a dor seja um sintoma
em meio por cento dos tumores,
Ondina Campos diz
que, raramente, surge como
primeiro sinal. "O mais frequente
é o aparecimento de
uma massa palpável (caroço)
no peito". No entanto, ambas
as especialistas são peremptórias
em afirmar que, após
suspeita ou alteração do tecido
mamário, as mulheres não
devem hesitar em procurar o
médico assistente e, em caso
de dúvida, um profissional
com experiência nesta patologia.
Amélia Aldeia, hoje com
46 anos, diz que o diagnóstico
precoce lhe salvou a vida.
Depois da luta contra o cancro,
integrou o movimento
Vencer e Viver, ajudando outras
mulheres que, como ela,
se virão a braços com um
carcinoma da mama. Fala
com conhecimento de causa,
o que legitima os seus conselhos:
"Façam a palpação antes
e depois da menstruação,
vão a consultas regulares e
não guardem as mamografias
dentro da gaveta."
A vida continua
Teresa Nunes, 45
anos, sentia-se
uma mulher
perfeitamente
saudável.
"Não havia desconfiança
de nada", recorda. Mas
uma mamografia de rotina,
que fez em Outubro de 2001,
veio acusar o contrário. "O
exame mostrou uma massa
estranha, com contornos irregulares.
Os médicos pediram
novos exames, por haver uma
desconfiança."
No dia 15 de Novembro,
foi-lhe comunicado o diagnóstico:
cancro da mama.
"Passei de uma pessoa saudável
a muito doente. Tive uma
sensação de estranheza, porque
me sentia fisicamente
bem, mas os exames diziam
que eu tinha cancro", lembra.
Não tinha gânglios da axila
afectados, mas, por uma
questão de localização do
carcinoma, aconselharam-na
a submeter-se a uma mastectomia:
a extracção completa
do seio. "Não questionei o
cancro ou a decisão dos médicos,
porque a minha maior
vontade era vencer e continuar
viva", realça.
Depois da cirurgia, seguiram-
se os tratamentos de quimioterapia
e radioterapia.
Apesar da agressividade destas
terapêuticas, Teresa Nunes,
consultora se seguros, diz
que teve "sorte" com os efeitos
secundários. "Sofri apenas a
queda de cabelo". Ironiza, no
entanto, com esta situação,
dizendo que esta foi a fase em
que mais investiu em roupa,
lenços e chapéus.
No pós-operatório, a reconstrução
da mama, hoje
em dia, pode ser quase imediata.
No caso de Amélia Aldeia,
no dia da cirurgia foi-lhe
colocado "o expansor: um
aparelho que, ao encher-se
de soro, vai criando a caixa
da mama". Teresa Nunes
aguardou um ano, após as
25 sessões de radioterapia,
para que a cirurgia de reconstrução
lhe devolvesse de
novo o seio.
A consultora de seguros,
tal como Amélia Aldeia, nunca
parou de trabalhar, mesmo
na fase dos tratamentos.
Ambas são unânimes em afirmar
que o facto de estarem
ocupadas favoreceu a recuperação.
"Nunca quis meter a
cabeça na areia e esconderme
deste problema", sublinha
Amélia Aldeia, reiterando: "A
partir do momento em que
passei por esta experiência de
cancro, comecei a dar mais
valor à vida."


Já Teresa Nunes diz que
deste duelo contra o cancro
reteve uma lição: "Não há como
prevenir a morte, mas há
forma de prevenir a morte antecipada".
A consultora de seguros
reforça a ideia de que
não vale a pena encobrir a
doença, nem ter medo. "Este
sentimento afunda-nos." Por
isso, sugere que todas as mulheres
olhem por si e pelo seu
corpo, fazendo o rastreio regularmente.
Embora o cancro da mama
seja o tumor mais frequente
no sexo feminino, é,
porém, o carcinoma com
maior taxa de sobrevivência,
se for detectado em estádios
prematuros. "Quando descobrimos
uma lesão prémaligna
no rastreio (carcinoma
in situ), a cura é de
100%", explica Maria João Cardoso

Que susto...mas não pânico!



Há dias em que não podemos sair de casa...

Hoje fiquei presa entre o 1º e 2º andar num dos elevadores (o que só leva 4 pessoas) do Hospital Termal durante 40 minutos, mas que me pareceram horas!
Que experiência eu tive hoje...Foi um grande teste ao meu sistema nervoso...
Eu sabia que aquele elevador avaria muitas vezes, mas como nunca tinha ficado presa, nem ligava... agora naquele elevador já não me apanham mais!

Fiquei a saber que não sofro de claustrofobia, e que sou uma pessoa com alguma calma!
Mas a primeira reacção é de aflição! Esta situação não foi fácil, temos que controlar bem a mente para não entrar em pânico! As pessoas que passavam viam que o elevador tinha avariado com uma pessoa lá dentro, e ficavam mais aflitas do que eu!
Uma voz de homem perguntou-me o meu nome, e só me dizia para eu ter calma!

Eu dizia para me abrirem a porta do elevador para respirar melhor, porque estava a ficar muito calor lá dentro... depois ouvia vozes a dizerem que o técnico estava a demorar... que sufoco meu Deus, e que susto!

Finalmente o elevador lá começou a subir aos solavancos, e depois parou mas já dava para sair...Ufa!!! Que sensação tão boa!


Obrigado meu Anjo da Guarda!!!

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

História de vida de Leandro



Ainda hoje li esta história no Jornal de Notícias, também vencedor.


São estas as palavras da minha amiga Isalenca sempre atenta a estes casos enviou-me este texto, e como às vezes não vêem os comentários eu achei importante fazer um post! Obrigado amiga!



O pintor que venceu a leucemia
A história de... Leandro Machado, pintor

JOÃO PAULO COSTA/JN
Uma leucemia aguda colocou-o no corredor da morte em 2004, mas Leandro, 27 anos, fintou a doença com a mesma arte que coloca nas telas. O artista está de volta com uma exposição.

Leandro Machado não esquece 21 de Fevereiro de 2004. Chegou a casa, em Sever do Vouga, cansado e disse à mãe, Helena, que se sentia doente, sem forças. Um médico amigo aconselhou-os a irem a Águeda fazer análises. O grito de Helena ecoou no hospital quando a médica lhe disse que o filho, na altura com 24 anos, tinha uma leucemia aguda, que o poderia matar em poucos meses. Ontem, Leandro recordou a história com um sorriso, que só se justifica porque está curado do cancro no sangue. A esperança que lhe foi transmitida nos Hospitais da Universidade de Coimbra, onde esteve sete meses a fazer quimioterapia, concretizou-se há poucos meses, quando os médicos do Instituto de Oncologia de Lisboa, que lhe fizeram o transplante de medula óssea, o informaram do sucesso da intervenção. Apesar da solidariedade de centenas de conhecidos e desconhecidos que durante meses, em vários locais, deram sangue na tentativa de salvar Leandro, acabou por ser a irmã, Raquel, dois anos mais velha, a salvar o irmão. A compatibilidade que sempre mostraram na vida consolidou-se em 30 de Março de 2005, dia do transplante.

O pós-transplante foi o pior período, conta Leandro: "Foi mil vezes pior que a quimioterapia. Nos sete meses que estive em Coimbra a minha preocupação não era a dor, que praticamente não sentia, mas sim cumprir tudo o que os médicos me pediam. Não queria desiludir a minha família e amigos. Tinha de cumprir a minha parte para não ser mais um a sair de maca coberto por um lençol como muitos dos que conheci no hospital". Complicados foram os meses que se seguiram. "Só pedia morfina para me tirarem as dores e uma vez senti que ia morrer, foi como se estivesse a sair do chão, uma pena no ar... mas safei-me", graceja.

Leandro estudava na Escola Universitária das Artes de Coimbra, onde está a tirar um mestrado, e jogava futebol. Foi colega do benfiquista Moreira nos juniores do Salgueiros (quando fez o Secundário no Porto) e jogou no Pessegueirense (clube local). Desde 1996 que expõe o que pinta. Este sábado (até dia 30) vai mostrar, no Centro de Arte de Sever do Vouga, "Pinceladas de Sonho, Sossego e Medo", 26 telas a acrílico que, não sendo o filme dos seus últimos anos, podem retratar o que sentiu. "Gostaria que viessem ver o artista e não o recuperado, mas ficarei satisfeito se a minha vida encorajar alguém", conclui.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Testemunho de vida!


A Maria do Carmo era muito jovem quando lhe foi detectado cancro da mama, tinha pouco mais de vinte anos. Isto aconteceu à sessenta e sete anos.

A Maria do Carmo tinha namorado, mas na altura decidiu terminar o namoro, devido à terrível doença que deitava por terra todos os seus sonhos de menina...

Foi operada fez mastectomia radical, cobalto, e radiações, nessa altura eram assim os tratamentos.

Dez anos depois teve que ser mastectomizada de novo e ficou sem a outra mama!
Mais tratamentos, e tudo se repetiu mais uma vez!
Uns anos depois retiraram-lhe mais uns gânglios e foi operada aos braços, mas sobreviveu a tudo isto, e chegou à bonita idade de 85 anos...

Foi uma embolia que lhe roubou a vida, derivado a uma queda em que partiu o Fémur, e a imobilizou durante algum tempo.

Mais uma história de vida de uma sobrevivente, em que se pode dizer que o cancro foi vencido!

Esta hitória de vida foi partilhada pela sua sobrinha, que também se chama Maria do Carmo.

Testemunhos destes são uma esperança para quem está a lutar!!!

"Eu costumo dizer se à tanta gente que vence o cancro, eu também vou vencer!..."

Vamos todas acreditar que vamos vencer!...

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Castanhas e Água - Pé...





LENDA DE SÃO MARTINHO
O porquê do "Verão" de S. Martinho


O dia de S. Martinho comemora-se no dia 11 de Novembro.
Diz a lenda que quando um cavaleiro romano andava a fazer a ronda, viu um velho mendigo cheio de fome e frio, porque estava quase nu.
O dia estava chuvoso e frio, e o velhinho estava encharcado.
O cavaleiro, chamado Martinho, era bondoso e gostava de ajudar as pessoas mais pobres. Então, ao ver aquele mendigo, ficou cheio de pena e cortou a sua grossa capa ao meio, com a espada.
Depois deu a metade da capa ao mendigo e partiu.
Passado algum tempo a chuva parou e apareceu no céu um lindo Sol.



PROVÉRBIOS POPULARES (S. MARTINHO)

- No dia de S. Martinho vai à adega e prova o teu vinho.
- Mais vale um castanheiro do que um saco com dinheiro.
- Dia de S. Martinho fura o teu pipinho.
- Do dia de S. Martinho ao Natal, o médico e o boticário enchem o teu bornal.
- Pelo S. Martinho mata o teu porquinho e semeia o teu cebolinho.
- Se o Inverno não erra caminho, tê-lo-ei pelo S. Martinho.
- Se queres pasmar teu vizinho lavra, sacha e esterca pelo S. Martinho.
- Dia de S. Martinho, lume, castanhas e vinho.
- Pelo S. Martinho, prova o teu vinho, ao cabo de um ano já não te faz dano.
- Pelo S. Martinho mata o teu porco e bebe o teu vinho.
- Pelo S. Martinho semeia favas e vinho.
- Pelo S. Martinho, nem nado nem cabacinho.
- Água-pé, castanhas e vinho faz-se uma boa festa pelo S. Martinho.


Hoje dia de S. Martinho, é dia de comer castanhas e beber água pé...


Nas Caldas da Rainha, a Associação Comercial dos Conselhos das Caldas e de Óbidos tiveram mais uma ideia original em apoio ao comercio tradicional. Ofereceram aos comerciantes umas senhas para os comerciantes oferecerem aos seus clientes vales de oferta de 6 castanhas e um copo de água pé. Esta acção decorre desde sábado nas ruas da Cidade e termina hoje.

sábado, 8 de novembro de 2008

Que sorriso lindo!...



Conheci hoje o sorriso mais lindo!!!
A dona desse sorriso é uma jovem encantadora que se chama Liliana!

Adorei conhecer a Lily a minha nova "amiga do peito".
É doce, meiga, tem um sorriso lindo e maroto, e recebeu-me de braços abertos!
Muito positiva, é sem duvida uma grande guerreira! Falámos de tudo um pouco, como muita naturalidade, e fiquei encantada com ela. Até parecia que nos conhecia-mos à muito tempo. Estivemos à conversa durante 3 horas, nem demos por o tempo passar...
A mãe da Lily também é muito simpática, e serviu-nos um chá de limão biscoitos e coscorões que eu tanto gosto.

O Puma é um grande companheiro sempre presente e atento à sua princesa! Amam-se muito e fazem um lindo par.
Conheci a restante família, são todos muito simpáticos! Fui muito bem recebida na sua casa de Campo tão bonita. Adorei mesmo!

São acontecimentos como este, que ainda me fazem acreditar que existe muita gente boa, que nada acontece por acaso, e que ao partilhar-mos as nossas experiências, crescemos muito como pessoas e nos fortalecemos ainda mais nos momentos menos bons da vida!

Liliana, o teu sorriso é como o Sol!
Que esse Sol, brilhe sempre no teu rosto!

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Operação correu bem!!!


O Luki foi hoje operado e correu tudo bem!
Acordou à pouco da anestesia, já vomitou algumas vezes o que é normal, e amanhã já vem para casa! Esperamos que não seja tão grave como se pensa!...Desejamos muito que fique bom, e que possa viver feliz junto de nós mais uns anos.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Paris...Alô...


Alô Paris !!! Alô Paulo!!! Parabéns!!!

Parabéns ao Paulo, algures por Paris a tirar fotos lindas acompanhado pela sua Gosminha.
A máquina já deve estar em brasa aposto!
Estão talvez a comemorar aos dois, não com um bolo destes, mas talvez com uns crepes Parisienses quem sabe... De qualquer maneira o importante é que estão juntos e felizes a passearem numa cidade tão linda como é Paris!
Parabéns mais uma vez, e um dia muito feliz.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Frize...





O medronho é um fruto silvestre que se encontra nas Serras, e do qual se faz a aguardente de medronho muito conhecida no Algarve e no Norte.

Há tantos anos que não comia medronhos!
Lembrei-me de alguém muito especial, que bebia frize...

Os medronhos também se comem! mas cuidado, pois têm um alto teor alcoólico.

Que ligação pode ter a frize e os medronhos?
Só um grupo de pessoas muito especiais sabem...

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Figo, a ficar maduro...



Luis Figo é um dos meus jogadores favoritos.
Nasceu a 4 de Novembro de 1972 e faz hoje 36 anos! Admiro-o como profissional de futebol, como homem, e pela sua postura sempre elegante.

Parabéns ao Figo!!!

sábado, 1 de novembro de 2008

Notícia Correio da Manhã


MULHERES LEVAM DOENÇA AO PALCO

Uma vez por semana, mulheres sem experiência teatral relatam como viveram e derrotaram a doença mais temida

Elenco de amadoras que venceram o cancro da mama junta-se ao Domingo em Rio Maior.
Objectivo é criar um texto que conte a história de todas elas.


São mulheres que têm pelo menos duas coisas em comum: todas venceram o cancro da mama e nenhuma tem experiência de palco.Nas tardes de domingo juntam-se no Cineteatro Casimiros, em Rio Maior, para falar abertamente sobre a sua experiência e encenar uma peça de teatro em que a doença é o assunto central.
Esta "ideia" está a ser desenvolvida pela oficina de artistas Quem não tem Cão, de Rio Maior. "A partir dos relatos de cada mulher, vamos ficcionar uma história, que no final não será a história concreta de nenhuma delas, mas uma em que todas se revejam", explica ao CM Rui Germano, principal dinamizador do projecto, acrescentando não querer trabalhar com actrizes, apenas com mulheres que sintam na pele o drama do cancro da mama. Perante "um desafio enorme", o próprio ainda não sabe o que vai apresentar, mas diz sentir-se "muito confiante, pois o grupo mostra estar bastante motivado".
Ao primeiro encontro, há duas semanas, vieram oito mulheres. Antes do segundo, a novidade espalhou-se nos blogues e apareceram várias caras novas, o que deu grande alento a Rui Germano, que está curioso quanto ao número de participantes que vai conseguir reunir. Nos ensaios, divididos em duas partes, não há formalidades. Primeiro, as mulheres sobem ao palco e conversam abertamente sobre a doença. Sem segredos ou preconceitos, relatam na primeira pessoa o medo que as invadiu no momento da descoberta e a angústia de contar à família.
As técnicas de expressão e representação chegam num segundo momento do ensaio, onde se trabalha um esboço de texto, ainda incipiente. "Muitos dos exercícios feitos em teatro vasculham a intimidade das pessoas, têm a ver com o abrir de caixas, com o dar a conhecer fragilidades que nos assustam", sustenta Rui Germano, para quem "é neste sentido que o projecto pode ser extremamente enriquecedor para quem nele participar".

DETALHES

ESTREIA POR DEFINIR
Rui Germano ainda não tem data de estreia para a peça.

ÂMBITO NACIONAL
O projecto reúne mulheres de Rio Maior, Lisboa, Caldas da Rainha e Ovar, mas encontra-se aberto à participação de quem pretender fazer parte dele.

DE OVAR PARA RIO MAIOR
Laurinda Almeida é quem se desloca de mais longe, pois reside em Ovar. "Senti-me bastante à vontade, pois falámos de uma realidade pela qual todas passámos", disse ao CM.