quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Testemunho de vida!


A Maria do Carmo era muito jovem quando lhe foi detectado cancro da mama, tinha pouco mais de vinte anos. Isto aconteceu à sessenta e sete anos.

A Maria do Carmo tinha namorado, mas na altura decidiu terminar o namoro, devido à terrível doença que deitava por terra todos os seus sonhos de menina...

Foi operada fez mastectomia radical, cobalto, e radiações, nessa altura eram assim os tratamentos.

Dez anos depois teve que ser mastectomizada de novo e ficou sem a outra mama!
Mais tratamentos, e tudo se repetiu mais uma vez!
Uns anos depois retiraram-lhe mais uns gânglios e foi operada aos braços, mas sobreviveu a tudo isto, e chegou à bonita idade de 85 anos...

Foi uma embolia que lhe roubou a vida, derivado a uma queda em que partiu o Fémur, e a imobilizou durante algum tempo.

Mais uma história de vida de uma sobrevivente, em que se pode dizer que o cancro foi vencido!

Esta hitória de vida foi partilhada pela sua sobrinha, que também se chama Maria do Carmo.

Testemunhos destes são uma esperança para quem está a lutar!!!

"Eu costumo dizer se à tanta gente que vence o cancro, eu também vou vencer!..."

Vamos todas acreditar que vamos vencer!...

8 comentários:

Isa disse...

"Acredita que podes vencer" este é o lema da Aida e é o lema de todas nós!
Foi por muito acreditarmos, que estamos vivas, e vamos continuar a actreditar, por todas nós que já ultrapassámos isto, e, por aquelas que ainda lutam!
Vale a pena acreditar, força!
Isabel Alegria

Nela disse...

Bonita história!
Obrigada Alda

Carecaloira disse...

Eu também vou vencer!!

Acreditar, acreditar, acreditar


Beijinho
Marina

Lina Querubim disse...

Boa noite, linda história de vida com sucesso é o que queremos para todas nós!!!! Acreditar que vamos conseguír!!!!!
Beijinhos

Emilia Almeida disse...

Linda história de vida.
Acreditar sempre é o mais importante.
Eu costumo dizer a quem se lamenta com doença de cancro que cada caso é um caso...e procuro sempre casos de sucesso para animar.
Também conheço alguns.
Por isso acreditar...acreditar...acreditar...semore

beijinhos

Mila

Mrs. Sea disse...

Bonita história de vida! Comoveu-me!
Bjins

IsaLenca disse...

Bonita história. felizmente temos cada vez mais conhecimento de ghistórias de sobrevivência do bicho maldito.
Ainda hoje li esta história no Jornal de Notícias, também vencedor.

O pintor que venceu a leucemia
A história de... Leandro Machado, pintor

JOÃO PAULO COSTA/JN
Uma leucemia aguda colocou-o no corredor da morte em 2004, mas Leandro, 27 anos, fintou a doença com a mesma arte que coloca nas telas. O artista está de volta com uma exposição.

Leandro Machado não esquece 21 de Fevereiro de 2004. Chegou a casa, em Sever do Vouga, cansado e disse à mãe, Helena, que se sentia doente, sem forças. Um médico amigo aconselhou-os a irem a Águeda fazer análises. O grito de Helena ecoou no hospital quando a médica lhe disse que o filho, na altura com 24 anos, tinha uma leucemia aguda, que o poderia matar em poucos meses. Ontem, Leandro recordou a história com um sorriso, que só se justifica porque está curado do cancro no sangue. A esperança que lhe foi transmitida nos Hospitais da Universidade de Coimbra, onde esteve sete meses a fazer quimioterapia, concretizou-se há poucos meses, quando os médicos do Instituto de Oncologia de Lisboa, que lhe fizeram o transplante de medula óssea, o informaram do sucesso da intervenção. Apesar da solidariedade de centenas de conhecidos e desconhecidos que durante meses, em vários locais, deram sangue na tentativa de salvar Leandro, acabou por ser a irmã, Raquel, dois anos mais velha, a salvar o irmão. A compatibilidade que sempre mostraram na vida consolidou-se em 30 de Março de 2005, dia do transplante.

O pós-transplante foi o pior período, conta Leandro: "Foi mil vezes pior que a quimioterapia. Nos sete meses que estive em Coimbra a minha preocupação não era a dor, que praticamente não sentia, mas sim cumprir tudo o que os médicos me pediam. Não queria desiludir a minha família e amigos. Tinha de cumprir a minha parte para não ser mais um a sair de maca coberto por um lençol como muitos dos que conheci no hospital". Complicados foram os meses que se seguiram. "Só pedia morfina para me tirarem as dores e uma vez senti que ia morrer, foi como se estivesse a sair do chão, uma pena no ar... mas safei-me", graceja.

Leandro estudava na Escola Universitária das Artes de Coimbra, onde está a tirar um mestrado, e jogava futebol. Foi colega do benfiquista Moreira nos juniores do Salgueiros (quando fez o Secundário no Porto) e jogou no Pessegueirense (clube local). Desde 1996 que expõe o que pinta. Este sábado (até dia 30) vai mostrar, no Centro de Arte de Sever do Vouga, "Pinceladas de Sonho, Sossego e Medo", 26 telas a acrílico que, não sendo o filme dos seus últimos anos, podem retratar o que sentiu. "Gostaria que viessem ver o artista e não o recuperado, mas ficarei satisfeito se a minha vida encorajar alguém", conclui.

Loulou disse...

História linda, Alda.
Olha, tens um desafio a fazer. Vai ao meu blogue :-)

Beijos