
A Maria do Carmo era muito jovem quando lhe foi detectado cancro da mama, tinha pouco mais de vinte anos. Isto aconteceu à sessenta e sete anos.
A Maria do Carmo tinha namorado, mas na altura decidiu terminar o namoro, devido à terrível doença que deitava por terra todos os seus sonhos de menina...
Foi operada fez mastectomia radical, cobalto, e radiações, nessa altura eram assim os tratamentos.
Dez anos depois teve que ser mastectomizada de novo e ficou sem a outra mama!
Mais tratamentos, e tudo se repetiu mais uma vez!
Uns anos depois retiraram-lhe mais uns gânglios e foi operada aos braços, mas sobreviveu a tudo isto, e chegou à bonita idade de 85 anos...
Foi uma embolia que lhe roubou a vida, derivado a uma queda em que partiu o Fémur, e a imobilizou durante algum tempo.
Mais uma história de vida de uma sobrevivente, em que se pode dizer que o cancro foi vencido!
Esta hitória de vida foi partilhada pela sua sobrinha, que também se chama Maria do Carmo.
Testemunhos destes são uma esperança para quem está a lutar!!!
"Eu costumo dizer se à tanta gente que vence o cancro, eu também vou vencer!..."
Vamos todas acreditar que vamos vencer!...
8 comentários:
"Acredita que podes vencer" este é o lema da Aida e é o lema de todas nós!
Foi por muito acreditarmos, que estamos vivas, e vamos continuar a actreditar, por todas nós que já ultrapassámos isto, e, por aquelas que ainda lutam!
Vale a pena acreditar, força!
Isabel Alegria
Bonita história!
Obrigada Alda
Eu também vou vencer!!
Acreditar, acreditar, acreditar
Beijinho
Marina
Boa noite, linda história de vida com sucesso é o que queremos para todas nós!!!! Acreditar que vamos conseguír!!!!!
Beijinhos
Linda história de vida.
Acreditar sempre é o mais importante.
Eu costumo dizer a quem se lamenta com doença de cancro que cada caso é um caso...e procuro sempre casos de sucesso para animar.
Também conheço alguns.
Por isso acreditar...acreditar...acreditar...semore
beijinhos
Mila
Bonita história de vida! Comoveu-me!
Bjins
Bonita história. felizmente temos cada vez mais conhecimento de ghistórias de sobrevivência do bicho maldito.
Ainda hoje li esta história no Jornal de Notícias, também vencedor.
O pintor que venceu a leucemia
A história de... Leandro Machado, pintor
JOÃO PAULO COSTA/JN
Uma leucemia aguda colocou-o no corredor da morte em 2004, mas Leandro, 27 anos, fintou a doença com a mesma arte que coloca nas telas. O artista está de volta com uma exposição.
Leandro Machado não esquece 21 de Fevereiro de 2004. Chegou a casa, em Sever do Vouga, cansado e disse à mãe, Helena, que se sentia doente, sem forças. Um médico amigo aconselhou-os a irem a Águeda fazer análises. O grito de Helena ecoou no hospital quando a médica lhe disse que o filho, na altura com 24 anos, tinha uma leucemia aguda, que o poderia matar em poucos meses. Ontem, Leandro recordou a história com um sorriso, que só se justifica porque está curado do cancro no sangue. A esperança que lhe foi transmitida nos Hospitais da Universidade de Coimbra, onde esteve sete meses a fazer quimioterapia, concretizou-se há poucos meses, quando os médicos do Instituto de Oncologia de Lisboa, que lhe fizeram o transplante de medula óssea, o informaram do sucesso da intervenção. Apesar da solidariedade de centenas de conhecidos e desconhecidos que durante meses, em vários locais, deram sangue na tentativa de salvar Leandro, acabou por ser a irmã, Raquel, dois anos mais velha, a salvar o irmão. A compatibilidade que sempre mostraram na vida consolidou-se em 30 de Março de 2005, dia do transplante.
O pós-transplante foi o pior período, conta Leandro: "Foi mil vezes pior que a quimioterapia. Nos sete meses que estive em Coimbra a minha preocupação não era a dor, que praticamente não sentia, mas sim cumprir tudo o que os médicos me pediam. Não queria desiludir a minha família e amigos. Tinha de cumprir a minha parte para não ser mais um a sair de maca coberto por um lençol como muitos dos que conheci no hospital". Complicados foram os meses que se seguiram. "Só pedia morfina para me tirarem as dores e uma vez senti que ia morrer, foi como se estivesse a sair do chão, uma pena no ar... mas safei-me", graceja.
Leandro estudava na Escola Universitária das Artes de Coimbra, onde está a tirar um mestrado, e jogava futebol. Foi colega do benfiquista Moreira nos juniores do Salgueiros (quando fez o Secundário no Porto) e jogou no Pessegueirense (clube local). Desde 1996 que expõe o que pinta. Este sábado (até dia 30) vai mostrar, no Centro de Arte de Sever do Vouga, "Pinceladas de Sonho, Sossego e Medo", 26 telas a acrílico que, não sendo o filme dos seus últimos anos, podem retratar o que sentiu. "Gostaria que viessem ver o artista e não o recuperado, mas ficarei satisfeito se a minha vida encorajar alguém", conclui.
História linda, Alda.
Olha, tens um desafio a fazer. Vai ao meu blogue :-)
Beijos
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